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08 setembro 2010

Pega descendo: Mundo Animal(izado)

(Créditos da imagem: http://www.abril.com.br)


Vi uma matéria na última edição da Veja (edição 2181) sobre estudos para adotar novos métodos para o abate de bovinos, caprinos, suínos e outros animais presentes em nossas refeições, e lembrei-me da militante querida Débora Aquino, árdua defensora dos direitos destes seres que deveriam ser mais respeitados. Atear fogo em cavalos que já sofrem o açoite das carroças, atirar filhotes de cães em riachos, mandar pássaros de nossa fauna via Sedex são exemplos da crueldade humana que coloca em xeque a nossa própria condição de "seres racionais".
A cauda abanando, o roncado felino, o canto livre entre as árvores, colorem e harmonizam o ambiente que, por vezes, insistimos em visualizar de forma monocromática.
Quando iremos entender que somos filhos do mesmo Criador? Que na condição de criaturas, todos somos capazes de sentir frio, fome e dor? Talvez, no dia em que nosso lado animal aprenda a ser humano, saberemos enfim que, dentro de nossa humanidade, ainda somos animais.

2 comentários:

Débora Aquino disse...

Agradeço pelo carinho nas palavras Matheus. Mas uma coisa é preciso ser dita: É esse lado Humano que me assusta. Se nós na condição de seres humanos, raciocinássemos como os animais selvagens/domésticos, talvez a volência contra nossa própria espécie não existisse. já que as outras espécies de seres vivos só atacam para se defender e se alimentar. A maldade é um instinto genuinamente humano e isso me entristece...
Mais uma vez, parabéns pelo post e pelo blog. Suas palavras são sempre um conforto em qualquer momento do dia.
Abraços pra ti.

ps: Estou esperando o post sobre a foto de marmita. rs

Anônimo disse...

Débora disse bem, a maldade é do ser humano,
e sendo animais que raciocinam, é difícil entender por que somos tão instintivamente cruéis...