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13 agosto 2010

Se fosse bom, eu vendia: SER ou não SER? LER é a questão

Algo que contribuiu, sobremaneira, para minha formação pessoal e humana, foi a leitura.
Do primário ao ginasial, meus mestres inclinavam-me para o hábito de ler. E foi assim, com os paradidáticos, interpretando os textos e criando pequenos resumos, que assumi meu envolvimento, que de tão rápido virou paixão: quando conheci a série Vaga-lume da Editora Ática. Lembro do pequeno livreto em minhas mãos, "Enigma na Televisão", do notável Marcos Rey, pseudônimo do paulistano Edmundo Donato. Foi a primeira vez que me prendi na ânsia de devorar capítulos à espera de um tão aguardado desfecho. Cada edição vinha, ainda, acompanhada de um folheto-resumo que auxiliava o leitor a desmistificar o teor do livro através de uma compreensão racional do texto.

(Capa da reedição de "Enigma na Televisão")

Originalmente, a coleção Vaga-lume foi lançada em 1972; suas obras são voltadas, principalmente, para o público infanto-juvenil. Foi reeditada recentemente e alguns dos volumes clássicos já estão disponíveis para a venda e para estas novas gerações carentes de uma cultura sufocada pela revolução digital.
Não despreze o valor da leitura e não substitua o roçar das mãos pelas páginas do conhecimento a cliques de um mouse. Procure conhecer o brilho dos vaga-lumes.

4 comentários:

Jefferson Cardoso disse...

Peguei nesse livro semana passada primo! Bons tempos de leitura da Série Vaga-lume. Devorei vários. Marcos Rey era dos meus favoritos!
@br@ço!!

Débora Aquino disse...

Marcos Rey era e ainda é muito citado nas disciplinas da graduação de Comunicação. E como ele me ajudou nas aulas de roteiro que eu paguei na faculdade. Excelente post Matheus.

Big_DJouse disse...

Velho, também li vários livros da série vaga-lume. Desconheço alguma série de livros como essa, com texto fáceis, feitos para se aprender a gostar de ler. É uma pena, pois traria muitos jovens para o mundo da leitura.

Junte a isto a obrigatoriedade de ler livros enfadonhos como aqueles pedidos em vestibular e temos muitos jovens que odeiam ler.

PS.: Em tempo, nada contra os livros ditos clássicos da nossa literatura. Só acho que eles não são a porta de entrada para ensinar aos jovens o prazer da leitura.

Anônimo disse...

grande post, mas bem ou mau os e-books estão começando a dominar...
Uma das maiores livrarias dos EUA anunciou que nos últimos três meses foram em média, 143 livros digitais para cada cem unidades tradicionais, e especialistas apostam que em uma década livros serão apenas 20% das vendas.

Com essa realidade é torcer pro conteúdo continuar bom, e se é o jeito livros digitais, que criem a série Vaga-lume digital, mas que não altere seu conteúdo.