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14 junho 2010

Se fosse bom, eu vendia: trânsito e cortesia

(créditos da imagem: G1 - Globo.com)

Farol alto: ofusca e pressiona. Buzina: polui e irrita. Para quê essa agonia?
A pé, seria pior. De ônibus, apertado. Pode passar, cedemos a vez. E nada de embriaguez.
E o celular? Pra falar? A verdade? Errado.
Olha a faixa! Perpendicular e divisória entre a educação e uma frenagem brusca. Pisca (e fique) alerta.
Deixemos o estresse em ponto morto. Não falamos a linguagem do VROOOM. As válvulas que temos são coronárias e aortas e a regulagem é feita através de boas ações. Esqueçam os pistões!
Somos humanos investidos em latas, queimando óleo e não paciência.
Celebremos os antigos corcéis, imperiais. Eis que surgem os cavalos-força, com torque e sem crinas. Não é páreo e nem pista. É estrada, ou melhor, rodovida.
Vamos permitir que alcançemos nossos destinos. Já bastam os obstáculos e lombadas no longo trajeto da existência.
Conduza sua casa itinerante com zelo e cuidado, mesmo que ainda assim seja multado, por excesso de prudência.

Um comentário:

Fla Luna disse...

Nossa!! Quanto talento deixado de lado, hein? O blog foi uma boa idéia pra mostrá-lo ao mundo.
Parabéns! Lindo texto.

Flá Luna